Provocativo desde o título, "O Fetichismo do Conceito", do sociólogo
Luís de Gusmão, 56, professor da UnB (Universidade de Brasília), cutuca
vacas sagradas da sociologia e da história ao defender que a pesquisa
nessas áreas, especialmente na primeira, é escrava dos conceitos
teóricos e descolada da vida real.
O uso
de linguagem obscura e de jargões inúteis é colocado pelo autor como
sintoma dessa veneração a termos herméticos, cunhados para resumir
sistemas de pensamento considerados novos.
Gusmão
puxa a orelha de mitos universais da academia, como o francês Pierre
Bourdieu (1930-2002) e o alemão Jürgen Habermas, e espeta brasileiros
célebres como Florestan Fernandes (1920-1995) e Sérgio Buarque de
Holanda (1902-1982).
Maiores informações: Folha de São Paulo
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