quarta-feira, 13 de julho de 2011

Falta de profissionais preparados para o mercado é registrada no setor de TI

O setor de tecnologia da informação espera um crescimento de 13% em 2011. A informação é do IDC, que prevê uma receita de US$ 39,1 bilhões no País. O panorama apesar de promissor, alerta o mercado, afinal, ainda são poucos os profissionais que saem das universidades preparados para o mundo corporativo: a falta de habilidade para combinar tecnologia aos negócios tem sido um dos principais problemas observados.

De acordo com o diretor de projetos da Deloitte, e também professor da Faculdade Impacta Tecnologia, Gutenberg Silveira, o conhecimento precisa ir além da formação técnica proporcionada pelos cursos de graduação. “Os atuais profissionais de TI precisam ser completos e administrar não apenas o ambiente de tecnologia, mas também o de negócios”.

Em outras, palavras, isto significa que os que tiverem conhecimento em tecnologia, com foco em negócios, serviços de mobilidade e integração, serão melhor avaliados pelo mercado, obtendo chances superiores de contratação.

Os mais procurados
 
Os perfis mais requisitados atualmente e, quem sabe, até pelos próximos anos, são os de arquitetos SOA e de mobilidade. Já os gerentes de segurança da informação e de projetos também não ficam atrás, sendo procurados se possuírem vivência comprovada em projetos internacionais.

“Estas áreas são solicitadas principalmente por empresas de grande porte, que precisam de profissionais de TI com visão de negócios e especificidades técnicas, uma exigência cada vez maior no ambiente corporativo”, informa a gerente de Desenvolvimento Humano da Desix, Sueli Pereira.

Formação inadequada
 
Um ponto que tem chamado a atenção e também pode ser considerado um dos principais causadores de tal deficiência no mercado, diz respeito ao baixo preparo oferecido pelos cursos de graduação do segmento.
“Algumas escolas limitam o ensino à formação tecnológica sem uma visão clara dos negócios. Isto conduz o profissional à uma busca por cursos complementares como os de pós-graduação, que ampliam o conhecimento em gestão e complementam o ensino de tecnologia das universidades”, informa Silveira.

Para os interessados em ingressar na área, vale lembrar que são mais favorecidos no mercado os profissionais com experiência em grandes empresas, cuja visão de negócios seja voltada a novos aprendizados.

“Neste caso, o importante é deixar a tecnologia como pano de fundo dos trabalhos e somar interesses em gestão de pessoas, processos e negócios para assegurar posições mais estratégicas dentro das empresas”, avalia Sueli.

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